Uma idéia de tempo, baseado em Linux e Pessoa
O que mais me chateia quando quero aprender alguma coisa é essa pressa do mundo. Vejo trezentos milhões querendo saber tudo num só dia...eles pensam que, só porque o computador consegue armazenar milhares de informações, o ser humano também a capaz disso. O melhor exemplo são os livros de linux. Eu fui caçar um pra ler e o que encontro é: "aprenda linux em 24 horas", "administração de redes linux em 2 semanas"...meu deus! "Onde será que há gente no mundo?", ou serei eu o único a admitir que aprendizado é um acúmulo e uma substituição de conceitos formulados pelo cérebro. Mas há tantos "melhores" no mundo, dado essa pressa em que ele se afogou, que não resta tempo pros verdadeiros seres humanos...
4 Comments:
O tempo.. e ele existe?
Há o haver?
Gosto muito de nossas conversas.. te entendo assim como me entendes..
Viva.. ou seria.. morra..
Já não sei mais.
Beijos enormes.
E a menina do livro??
Onde está?
Marcelo, não acredito que devo pedir perdão pela invasão. As palavras não são invadidas, estão espalhadas sobre a mesa para serem absorvidas, embaralhadas, combinadas, interpretadas. Cheguei depois de muitas voltas por esse mundo que se expõe a cada clique. Cheguei, li e não me detive apenas a isso. Estou no seu histórico de posts. Não consigo guardar a admiração! Encontro palavras que já conheço. No tipo de combinação familiar... daquelas que eu poderia ter escrito. Momentos que já passaram por mim gravados aqui, no seu blog. Prometi que não escreveria enquanto não terminasse a minha saga por todos os recantos aqui escondidos. Não cumpri minha promessa. Como outras tantas vezes feri minha palavra quando a mesma era para mim. Estou cá escrevendo sem saber o que escrever. Escrevendo porque não tinha como guardar mais a admiração que cada verso tem me apresentado. Junto com os sonhos, a aceitação e a discordância vão me levando de mãos dadas. E eu vou. Com olhos marotos. Sem saber se estou certa. Leio e vou mais a fundo. E volto pro seu passado. E me encontro nas linhas. Vou com a curiosidade de quem está vendo pela primeira vez. Sinto as palavras. E, ontem, fui dormir com elas sussurrando ao pé do meu ouvido. E eu sonhei com as borboletas.
Agora, com a promessa desfeita, concluo meu desejo de deixar que saibas da admiração que me foi plantada. Nos meus caminhos em círculos ou labirintos ou em escadas em espiral, nunca encontrei o que me fizesse sentir na obrigação de agradecer.
Obrigada.
Ontem, eu sonhei.
Beijinhos
Pois é, Marcelo... Todos querem ser campeões em tudo. E essa sua sobreposição Poesia & Tecnologia, lembrou um livro chamado "O perigo da desumanização através do predomínio da tecnocracia". Vou colocar o link do teu blog lá no meu, ok? Abraços.
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